Conselho Local de Acção Social de Carregal do Sal apresentou medidas de apoio previstas para instituições de carácter social

O Conselho Local de Acção Social (CLAS) de Carregal do Sal reuniu na sexta-feira, 08 de Maio, no salão nobre dos Paços do Concelho, com uma ordem de trabalhos assente na apresentação de acções desenvolvidas pelos parceiros e de medidas de apoio previstas no novo quadro comunitário, disponíveis para as instituições de carácter social.

Ana Filipa Serrazes, directora técnica da Cáritas Paroquial de Beijós, deu início aos trabalhos com a apresentação do banco de ajudas técnicas. Trata-se de uma resposta social inovadora específica e facilitadora da vida diária da pessoa idosa e/ou portadora de incapacidade motora, assim como das suas famílias. As ajudas técnicas são equipamentos de reabilitação que visam reduzir as consequências do aparecimento de incapacidades motoras ou melhorar a qualidade do apoio prestado à pessoa.

Oradora seguinte, Ana Cristina Borges, presidente da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ), falou do relatório de avaliação de actividade de 2014, tendo destacado a negligência como uma problemática mais vezes sinalizada junto da CPCJ.

Por sua vez, Ana Henriques, técnica da empresa de formação profissional Bestcenter, prestou informação acerca principais eixos financiados de investimento, nomeadamente o Programa Operacional do Capital Humano (POCH), o Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos (POSEUR) e o Programa Operacional da Inclusão Social e Emprego (POISE).

Foi também apresentada a recente Comissão Municipal de Protecção de Idosos (CMPI) de Carregal do Sal, tendo Ana Cristina Borges, na qualidade de vereadora de Acção Social, dado a conhecer os representantes das entidades que compõem aquela comissão. Aproveitou para falar de idosos que vivem sozinhos, que estão privados de condições básicas ou até de acesso a medicação, sublinhando, neste último caso, a vergonha que muitos sentem ao admitir que têm de continuar a ajudar familiares, inclusive nos encargos com empréstimos bancários. Adiantou, a propósito, que vai ser criada uma plataforma electrónica onde será partilhada informação dessas situações pelos parceiros da CMPI e também da “Campanha não caia nisso”, da Sociedade Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia, que visa a prevenção de quedas na população sénior.

A vereadora falou ainda da intenção de se criar uma unidade sócio-ocupacional para doentes do foro mental, para a qual já existe estrutura física. Segundo informou, a ideia foi apresentada à Comunidade Intermunicipal Viseu Dão Lafões no sentido de ser feita uma candidatura no âmbito do actual quadro comunitário.

Em nota à imprensa, a autarquia refere ainda que também foram apresentados os desdobráveis da CMPI e da “Campanha não caia nisso”, para serem distribuídos pelo concelho.