O presidente da Câmara de Oliveira do Hospital afirma que tem obras em curso no valor de 10 milhões de euros. José Carlos Alexandrino, independente, eleito nas listas do PS, considera ser “evidente que Oliveira do Hospital mudou, pois existe um espírito democrático de diálogo e de consensos, que não havia”.
Em jeito de balanço do primeiro ano de mandato, apresentou os números dos investimentos que a autarquia tem em curso. Cerca de 10 milhões de euros em obras, algumas “herdadas” do anterior executivo PSD e outras já lançadas por ele. “As obras lançadas a curto prazo têm um investimento de 10 milhões de euros, com uma comparticipação do QREN de 7,1 milhões de euros”, frisou, dizendo em jeito de desabafo: “Se isto não é trabalho, não sei o que é trabalho”.
Como obras emblemáticas até ao fim do mandato, comprometeu-se com a construção da nova ESTGOH, do Centro Escolar de Nogueira do Cravo, da Central de Camionagem e com a requalificação dos estaleiros municipais. Outra das metas que pretende atingir tem a ver com a continuação do IC6 e construção do IC7 e IC37.
Prometeu continuar a fazer “grande pressão” para que o Governo avance com estas vias, que entende serem estruturantes para o desenvolvimento do concelho.
Alexandrino referiu ainda que o município oliveirense poderá vir a apresentar candidaturas a verbas comunitárias que não serão utilizadas por outras autarquias da Comunidade Intermunicipal do Pinhal Interior que já não têm capacidade financeira para se candidatarem.
Sobre os cortes que o poder central irá realizar para 2011, revelou que a diminuição será de 670 mil euros. O município terá assim que “apertar o cinto”, dando como exemplo, já este ano, o corte de 40 por cento na iluminação de Natal. Pretende ainda reduzir, durante o próximo ano, na “fatura energética, consumíveis, horas extraordinárias, telefones e seguros”. E diz que está também em cima da mesa a redução de apoios às associações e ao desporto, “menos na formação”.
A não renovação de contratos dos colaboradores deverá ser outra medida a aplicar. Deixa claro, no entanto, que acima das obras “estão as pessoas”, admitindo não realizar algumas obras dessas obras e optar por apoiar famílias em dificuldades.
In: Diário as Beiras

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