Utentes do Lar da Misericórdia de Carregal do Sal viveram um dia diferente num piquenique de sardinha assada na brasa

Na manhã desta quarta-feira, 27 de Julho, alguns utentes do Lar da Santa Casa da Misericórdia de Carregal do Sal viveram um momento muito diferente da monotonia do seu dia-a-dia.

Por iniciativa das voluntárias Lurdes Santos e Orísia Silvestre, esta também vogal da mesa administrativa da instituição, foram levados a participar num piquenique que as mesmas organizaram exclusivamente para o efeito, à sombra do arvoredo que embeleza o recinto em redor da capela de Nossa Senhora das Febres.

Aquelas voluntárias contaram com a colaboração da vice-provedora Odete Silva, da assistente social Cátia Conde, de funcionárias do Lar, de familiares de Lurdes Santos e do ermitão da capela, José Rebelo, juntando-se-lhes alguns convidados.

Depois de uns bons momentos de descontracção, num local convidativo ao lazer, todos puderam saborear a sardinha e a carne ali assadas na brasa, acompanhadas por arroz com feijão. A sardinha e a carne, assim como o melão da sobremesa, foram oferecidos por Lurdes Santos e o arroz foi confeccionado no refeitório do Lar da Misericórdia.

Já com os estômagos bem compostos, alguns utentes cantaram canções dos seus tempos e depois houve animação musical, com José Rebelo na concertina e Augusto Coelho (“Polícia”) no bombo.

Os sorrisos e a felicidade eram visíveis nos rostos dos utentes que aceitaram participar no convívio, deixando satisfeitos as promotoras da iniciativa e os cuidadores daqueles utentes, tudo tendo feito com muito carinho de modo a proporcionar-lhes um dia inesquecível na sua avançada idade.

“Foi muito bom; devia acontecer mais vezes”, disse Cátia Conde a esta reportagem, referindo ainda que estava prevista a participação de mais utentes, mas à última da hora só onze aceitaram esta oportunidade de conviver fora do conforto do Lar. “São poucos, mas valeu a pena. O que interessa é que as coisas sejam feitas do coração”, atalhou Orísia Silvestre.

Passava da uma hora da tarde quando regressaram ao Lar, transportados em carrinhas da instituição, já ansiosos por outras iniciativas que os ajudem a superar melhor cada dia ou até mesmo as suas limitações.